O Livro dos Espelhos, de E. O. Chirovici | Literatura Comentada 02
Essa é a frase que torna O Livro dos Espelhos um livro tão bom, com uma bela narrativa, três partes em que cada uma tem um eu lírico diferente, junto com a própria visão e percepção da personagem.
Confesso que tive uma agonia, quando estava no final do livro e ainda não tinha descoberto quem é o assassino, também confesso que meio confuso no final, mas, tirando isso o livro é muito bom.
Realmente, quando você lê o livro, você não mais quem é quem, ou quem está dizendo a verdade, ou mentindo, justamente por causa das inúmeras personagens que contém no livro.
O livro têm três partes, e cada parte, aparece 1 ou mais personagens novos, justamente para embaralhar sua mente, e é isso (eu acho) que o autor quis passar para os leitores, ma teia de verdades e mentiras que nunca se resolvem, ou que nunca são comprovadas, parece que por mais que você fique obcecado com o livro, você fica pensando sobre quem é o assassino.
Numa nota que o próprio escreveu diz que, ele não fez esse livro com o propósito de um livro whodunit (quem matou?) e sim um livro whydunit (por que matou?), e eu achei isso sensacional, um livro que sai dos padrões de suspenses policiais.
Espero que tenham gostado. Tchau.
